Isto de se ter um blog tem muito que se diga!! Não é só dizer: "ah e tal, eu tenho um blog...", é preciso "alimentá-lo", e para isso também é preciso tempo, dedicação e algum jeito para a escrita.
Ora, como não tenho tido nenhum dos três (ok, até tenho algum tempo...), o blog tem estado mais parado, mas, não significa que eu tenha estado sem actividades. Bem pelo contrário!
Desde a minha última crónica já tive oportunidade de realizar mais três corridas de montanha, ou trail´s, como lhe queiram chamar.
A primeira foi aqui perto de casa, em Porto de Mós, no trail do Castelejo. Para esta prova havia duas opcões quanto às distâncias, 16km ou 40km. Como no ínicio do ano já tinha feito 38km na prova OMD, decidi ir para a distância maior. Com uma primeira parte muito bonita, com uns trilhos bastante técnicos e algum acumulado positivo, a prova até me estava a correr bem, estava a fazer uma boa gestão do esforço, de modo a conseguir percorrer a distância a que me tinha proposto. Mas com o entusiasmo e com a minha falta de jeito a descer, deitei tudo a perder ao torcer um pé! Não foi muito grave, pois assim que me aprecebi de que estava a torcer, mandei-me para o chão, para tentar minimizar a minha azelhice! Neste momento decidi que iria apenas fazer os 16km, pois tinha algumas dores e não queria fazer pior do que o que estava feito! Conclusão, demorei 2h12m para percorrer 16km, com os 3km finais ao pé coxinho e com o resultado final de 15 dias no mínimo no estaleiro! (é para aprenderes a descer!!)
Feita a recuperação e já com algum treino à mistura, fui-me estrear no cirtuito AXTRAIL. Este consiste em 3 provas que se realizam em plena Serra da Lousã e tem como principal atractivo a passagem em diversas aldeias de xisto. Como não conheço nenhuma (QUE DESLEIXO MEU!!!), estou muito empolgado para fazer estas 3 provas... e diga-se, com algum receio também, por causa da última. São só 82km!!
Mas voltando à minha estreia no AXT. A primeira prova estava marcada para o primeiro fim de semana de Março, e teriamos que fazer a ligação desde a Foz de Alge até à aldeia de Ferraria de São João, num total de 32km.
É certo que ando nestas "andanças" à pouco tempo e só tinha feito duas provas até ao momento, mas esta prova vai ficar na minha memória por muito e muito tempo. Os locais, os caminhos ou a falta deles, as paisagens... foi demais!!! Nunca tinha percorrido nada assim, foi mesmo de ficar pasmado. Desde trilhos junto à ribeira, toda a zona das Fragas de São Simão, a subida imponente para a Ferraria de São João!! É caso para dizer: quero mais!!
Quando à prova em si, o facto de começarmos em estradão deu para me distrair dos pensamentos que me vinham a atormentar, o medo de voltar a torcer o pé! Consegui ir distraido de tal coisa até ao km 4, onde entrámos num trilho junto ao ribeiro, todo ele em pedra húmida e com aquele verdete maravilhoso para nos fazer torcer um pé e mandar um valente trambolhão. Lá fui fazendo o percurso nas calmas, sem sobressaltos, tranquilo, de tal modo que fui ganhando confiança, o que me permitiu acelarar um pouco o ritmo até à primeira grande "parede", nas Fragas de S.Simão. Daqui até Ferraria de S.João foi quase sempre a subir, o que para mim em certa parte até é melhor, é que eu não sei descer muito bem.
5h depois e com os 32km percorridos, cheguei satisfeito, cansado, com a sensação de objectivo concluido e cansado!
Ainda não tinha passado uma semana desde a última prova e já estava a dar à sola outra vez. Desta feita a viagem foi até Vila de Rei (na minha cabeça, quando se fala de Vila de Rei, Sertã, Proença-a-Nova ou até mesmo Pedrogão Grande, só existe uma definição para esta localidades EMPENOS!!) para a segunda etapa do OMD, e que etapa!! Ou melhor, que desafio!!! Para esta prova, a organização anunciou uma distância de 42km e um desnivel positivo a rondar os 2000m. Fiquei logo com a sensação de que seriam "peanuts", e com mais ideia disso fiquei quando fui assistir ao briefing que antecedeu ao ínicio da prova. Palavras como: " a prova é muito dura", "não entrem em desespero com algumas dificuldades que irão encontrar", "vão encontrar dois ou três sitios em que irão usar as mãos para ajudar a subir", "têem que levar luz frontal porque alguns já vão chegar de noite"... wtf, de noite???? não desesperem???? Como disse: "peanuts"!!
Pois bem, foi duro, MUITO DURO!!!! Para a minha quarta participação em provas deste tipo, esta foi sem qualquer dúvida a prova mais dura que fiz. De facto, tivemos subidas durissímas, algumas em que tivemos mesmo que usar as mãos para as ultrapassar, houve trilhos muito sinuosos junto a ribeiros, alguns locais de dificil progressão quer pela inclinação quer pelo proprio trilho, ou muitas das vezes, a falta dele. Mas também houve locais de muita beleza, sitios que de outra maneira é impossível lá chegar.
Gostei bastante desta prova, principalmente porque tive boas sensações durante a corrida e por ter conseguido superar mais um desafio. Nunca na minha vida me imaginei a correr uma maratona, e muito menos em corrida de montanha!!
Com a parte da corrida feita, faltava apenas dar ao pedal para concluir o mês de Março em beleza!
O Março nem é Março se não tiver os 5 empenos!!
Então, mais uma vez com as agulhas apontadas para a Sertâ, lá fui ao encontro dos meus amigos de sempre para mais um dia muito bem passado a pedalar, em grandes conversas e grandes risadas e boa disposição!! Este ano voltámos às origens no que toca ao percurso, já que no ano passado tivemos outros empenos. Sabe sempre bem passar no single-track da ribeira, este ano com mais quilometros, a subida à "besta", este ano um bocadinho aldrabada devido à chuva que resolveu aparecer apenas nesse bocado da viagem, o belo do almoço em Vila de Rei (outra vez Vila de Rei?????), a bela paisagem da cascata do Escalvadouro e o "infernal" último empeno, e por fim o retemperador jantar sempre com a vertente cultural (este ano algo perversa...)!!
Que sorte que tenho em ter amigos assim!!!!
Ao olhar para o calendário, vejo que o mês de Maio vai ser parecido, por isso, depois conto as novidades.
Até já!
Desporto e Aventura na Natureza
Just my 2 cents...
terça-feira, abril 24, 2012
quinta-feira, janeiro 19, 2012
1ª etapa OMD2012 - Proença-a-Nova
Cheguei ao fim!!!!
Objectivo cumprido!!!!
Esta é a sensação que guardo desde que cheguei de Proença-a-Nova, a sensação de atingir o objectivo a que me tinha proposto!
Proença-a-Nova não me é desconhecido de todo. Já me desafiou em provas de 24h em BTT, já me desafiou em voltas de "5 ou mais empenos", e agora voltou a desafiar-me para, de sapatilhas e equipamento de corrida, passar pelos seus caminhos de xisto, por entre zonas de pinheiros ou de eucaliptos, por carreiros junto a ribeiros ou estradões de montanha, e sobretudo subir e descer!! É precisamente neste ponto que Proença consegue sempre intimidar-me. Quem conhece, sabe bem do que falo, quando se sobe, sobe-se mesmo, não há cá "é só uma subidita"!
Bom, voltando à prova.
Uma vez que de Leiria a Proença ainda são uns kms, e não estava com vontade de me levantar de madrugada para ir até lá, liguei ao grande amigo Pedro Ferrão que apesar de estar ausente, me diSponibilizou a sua casa, para assim dormir mais tranquilo (...pois sim...), mais uma vez, OBRIGADO GRANDE AMIGO!!!
Não sei se foi graças ao zé (o cão de...guarda do Pedro) ou ás borboletas que tinha no meu estômago, a noite acabou por ser muito curta. Com pequeno-almoço ja no "bucho", fiz-me a caminho de Proença, afim de levantar o meu frontal.
Eram 7h10m quando cheguei junto do secretariado, e não se via vivalma àquela hora. Pensei para mim:"tu queres ver que ainda vou ganhar isto??? não está cá ninguém...". Era bom, mas lá foram chegando a conta gotas os participantes deste trail, talvez estivessem intimidados com a minha presença ou talvez fosse do frio que se fazia sentir àquela hora.
Tenho cá para mim que é mais a segunda hipotese.
Eram 8h em ponto quando foi dada a ordem de saída, altura em que também desapareceram as borboletas que me tinham atormentado a noite.
O ínicio foi feito em ritmo calmo e ponderado, uma vez que o gráfico de altimetria prometia umas surpresas lá mais à frente. E assim foi! Nos primeiros quilómetros passámos por algumas terras de cultivo, dentro de algumas povoações nas sua famosas quelhas, húmidas onde em vez de se correr, pratica-se uma espécie de patinagem artística. Eis que chega então o momento da verdade. Uma subida que me levou dos 300m de altitude até aos 860m em pouco mais de 10km, coisa pouca, pois então! Lá fui tentando fazer a subida a correr, mas houve ocasiões que tive de me contentar em ir andando, pois a inclinação e a gravidade faziam das suas. Ia eu deambulando pela subida quando me aparece uma descidazita, "oh que bom..." pensei. Não podia estar mais errado. Confesso que as descidas não são o meu forte, não sei porque carga de àgua, não consigo descer em condições. E fiquei mais desmoralizado quando a meio da descida passa por mim uma senhora e que me deixa literalmente a comer o pó dela!! Como é que se desce áquela velocidade, é o que eu quero saber!!!!
Ainda a cuspir o pó que tinha acabado de comer, chego ao primeiro posto de abastecimento, que servia também de divisória dos 60km para as restantes distâncias. Neste abastecimento apenas havia àguas e coca-colas, e por isso esta paragem foi muito rápida, apenas o tempo de beber um copo de cada e anda que se faz tarde.
Após o posto de abastecimento, apareceu uma "parede" à qual nem me atrevi tentar fazer a correr. Assim que olhei para ela só me veio à cabeça a subida inicial que fazemo no up-hill de Manteigas. Dois quilómetros de sofrimento, estou na cota máxima (860m) que o nosso percurso atingia. Como tudo o que sobe também desce, lá fui a rolar em bom ritmo até ao segundo abastecimento, nas Corgas, local que conheci o ano anterior aquando dos 5 empenos. Tanto este como o terceiro abastecimento era composto por líquidos e sólidos. Que bem que souberam aqueles figos, as batatas fritas, a coca-cola e a sandes mista! Retemperado e abastecido, estava na altura de enfrentar a parte mais bonita do percurso, que nos levou das Corgas até à bonita praia fluvial do Malhadal, local do terceiro abastecimento.
Para lá chegarmos tivemos que percorrer vários carreiros estreitos e com uma vegetação algo densa, mas de uma beleze fantástica. Passámos também por um açude, que tinha a particularidade de ser inclinado, o que dificultou bastante a passagem, pois a minima escorregadela significava um belo banhinho de àgua geladinha! Carreiro após carreiro chegámos ao terceiro e último abastecimento.
Daqui até ao fim resumo a prova no seguinte: subida enorme e dificil em estradão com ameaças de cãibras e descida até Proença-a-Nova em alcatrão também com ameaças de cãibras mas desta feita nas duas pernas. ( ok, eu confesso, eu abusei nesta última parte, pois tinha na minha linha de visão dois atletas e queria muito passá-los, mas não consegui. Apenas consegui uns valentes ameaços de cãibras).
Chegado ao fim, a única coisa que me apeteceu fazer foi sorrir e pensar para mim que tinha conseguido atingir o meu objectivo!
No final tivemos direito ao almoço, que estava muito bom e que tinha muita variedade, desde sopa, vários pratos principais e diversas sobremesas.
Como nota final apenas me ocorre dizer que gostei de tudo (percurso, organização, abastecimentos...) e que em Março e em Maio há mais!!!!
Objectivo cumprido!!!!
Esta é a sensação que guardo desde que cheguei de Proença-a-Nova, a sensação de atingir o objectivo a que me tinha proposto!
Proença-a-Nova não me é desconhecido de todo. Já me desafiou em provas de 24h em BTT, já me desafiou em voltas de "5 ou mais empenos", e agora voltou a desafiar-me para, de sapatilhas e equipamento de corrida, passar pelos seus caminhos de xisto, por entre zonas de pinheiros ou de eucaliptos, por carreiros junto a ribeiros ou estradões de montanha, e sobretudo subir e descer!! É precisamente neste ponto que Proença consegue sempre intimidar-me. Quem conhece, sabe bem do que falo, quando se sobe, sobe-se mesmo, não há cá "é só uma subidita"!
Bom, voltando à prova.
Uma vez que de Leiria a Proença ainda são uns kms, e não estava com vontade de me levantar de madrugada para ir até lá, liguei ao grande amigo Pedro Ferrão que apesar de estar ausente, me diSponibilizou a sua casa, para assim dormir mais tranquilo (...pois sim...), mais uma vez, OBRIGADO GRANDE AMIGO!!!
Não sei se foi graças ao zé (o cão de...guarda do Pedro) ou ás borboletas que tinha no meu estômago, a noite acabou por ser muito curta. Com pequeno-almoço ja no "bucho", fiz-me a caminho de Proença, afim de levantar o meu frontal.
Eram 7h10m quando cheguei junto do secretariado, e não se via vivalma àquela hora. Pensei para mim:"tu queres ver que ainda vou ganhar isto??? não está cá ninguém...". Era bom, mas lá foram chegando a conta gotas os participantes deste trail, talvez estivessem intimidados com a minha presença ou talvez fosse do frio que se fazia sentir àquela hora.
Tenho cá para mim que é mais a segunda hipotese.
Eram 8h em ponto quando foi dada a ordem de saída, altura em que também desapareceram as borboletas que me tinham atormentado a noite.
O ínicio foi feito em ritmo calmo e ponderado, uma vez que o gráfico de altimetria prometia umas surpresas lá mais à frente. E assim foi! Nos primeiros quilómetros passámos por algumas terras de cultivo, dentro de algumas povoações nas sua famosas quelhas, húmidas onde em vez de se correr, pratica-se uma espécie de patinagem artística. Eis que chega então o momento da verdade. Uma subida que me levou dos 300m de altitude até aos 860m em pouco mais de 10km, coisa pouca, pois então! Lá fui tentando fazer a subida a correr, mas houve ocasiões que tive de me contentar em ir andando, pois a inclinação e a gravidade faziam das suas. Ia eu deambulando pela subida quando me aparece uma descidazita, "oh que bom..." pensei. Não podia estar mais errado. Confesso que as descidas não são o meu forte, não sei porque carga de àgua, não consigo descer em condições. E fiquei mais desmoralizado quando a meio da descida passa por mim uma senhora e que me deixa literalmente a comer o pó dela!! Como é que se desce áquela velocidade, é o que eu quero saber!!!!
Ainda a cuspir o pó que tinha acabado de comer, chego ao primeiro posto de abastecimento, que servia também de divisória dos 60km para as restantes distâncias. Neste abastecimento apenas havia àguas e coca-colas, e por isso esta paragem foi muito rápida, apenas o tempo de beber um copo de cada e anda que se faz tarde.
Após o posto de abastecimento, apareceu uma "parede" à qual nem me atrevi tentar fazer a correr. Assim que olhei para ela só me veio à cabeça a subida inicial que fazemo no up-hill de Manteigas. Dois quilómetros de sofrimento, estou na cota máxima (860m) que o nosso percurso atingia. Como tudo o que sobe também desce, lá fui a rolar em bom ritmo até ao segundo abastecimento, nas Corgas, local que conheci o ano anterior aquando dos 5 empenos. Tanto este como o terceiro abastecimento era composto por líquidos e sólidos. Que bem que souberam aqueles figos, as batatas fritas, a coca-cola e a sandes mista! Retemperado e abastecido, estava na altura de enfrentar a parte mais bonita do percurso, que nos levou das Corgas até à bonita praia fluvial do Malhadal, local do terceiro abastecimento.
Para lá chegarmos tivemos que percorrer vários carreiros estreitos e com uma vegetação algo densa, mas de uma beleze fantástica. Passámos também por um açude, que tinha a particularidade de ser inclinado, o que dificultou bastante a passagem, pois a minima escorregadela significava um belo banhinho de àgua geladinha! Carreiro após carreiro chegámos ao terceiro e último abastecimento.
Daqui até ao fim resumo a prova no seguinte: subida enorme e dificil em estradão com ameaças de cãibras e descida até Proença-a-Nova em alcatrão também com ameaças de cãibras mas desta feita nas duas pernas. ( ok, eu confesso, eu abusei nesta última parte, pois tinha na minha linha de visão dois atletas e queria muito passá-los, mas não consegui. Apenas consegui uns valentes ameaços de cãibras).
Chegado ao fim, a única coisa que me apeteceu fazer foi sorrir e pensar para mim que tinha conseguido atingir o meu objectivo!
No final tivemos direito ao almoço, que estava muito bom e que tinha muita variedade, desde sopa, vários pratos principais e diversas sobremesas.
Como nota final apenas me ocorre dizer que gostei de tudo (percurso, organização, abastecimentos...) e que em Março e em Maio há mais!!!!
quarta-feira, janeiro 18, 2012
Trail ou Corrida de Montanha - A introdução
Quem me conhece, sabe que não aprecio atletismo e nunca fui pessoa de correr, pura e simplesmente não gostava de correr, ponto final! Isto foi assim até à três anos, altura em que fui desafiado por um amigo em participar no duatlo do Jamor, uma vez que a parte da bicicleta seria em BTT (por norma é ciclismo). Gostei da ideia, e decidi por mãos à obra, neste caso foi mais pés à obra, e eis que dou por mim a começar a correr e, vejam só, a gostar de correr!!
Desde então nunca mais deixei de correr. Tenho corrido com bastante frequência, dado que é mais simples equipar assim que termina o trabalho e ir até ali correr nem que seja por 45min ou 1hora, do que sair do trabalho, ir até casa, estar vestir o equipamento de BTT e ir pedalar para a estrada, porque no inverno os dias são mais paequenos e não dá para ir até ao mato.
Destas corridas até ao trail ou corrida de montanha, como lhe queiram chamar, foi um salto.
A corrida na estrada torna-se um pouca aborrecida porque, no meu ponto de vista, resume-se em por um pé à frente do outro, olhos na estrada e dá-lhe newtons nas pernas. Já o trail acaba por ser um pouco como o BTT, nunca se anda por caminhos e sitios iguais, pode-se sempre ir apreciando a paisagem envolvente, e apesar de também termos que correr, é uma corrida diferente.
Não quer dizer que não corra na estrada, até porque à noite não dá muito jeito correr no mato, mas, sempre que tenho disponibilidade aproveito para ir faze uns trail´s em alguns locais de grande beleza e com alguma dificuldade aqui perto de casa, como é o caso do "monte" aqui perto de casa, a Maúnça, ou em Porto de Mós, onde existe um sem fim de caminhos prontos a serem desbravados pelas minhas sapatilhas.
Foi assim, numa das corridas que estava a fazer que me lembrei: "e porque não experimentar uma dessas provas que por aí há?".
Feita a pesquisa das (muitas) provas existentes, decidi-me duas organizações cujo formato consiste num circuito com três provas cada: Oh Meu Deus e AXTrail.
A minha escolha recaiu sobre estas principalmente por um motivo: as zonas em que as provas são efectuadas.
A organização do Oh Meu Deus - Horizontes - optou por centrar as suas provas num dos cenários mais dificeis (para os atletas): a Serra da Estrela (para já, está a falhar com esse compromisso).O circuito do OMD deveria ser na rigião da Serra da Estrela. Eu disse deveria porque, a primeira etapa era suposto ser em Gouveia, mas acabou por se realizar em Proença-a-Nova. A segunda etapa está prevista para a Covilhã e a terceira em Manteigas. A ver vamos!
Quanto à organização do AXtrail - Go Outdoor - e como o próprio nome do circuito índica é todo realizado nas belas Aldeias de Xisto, mais propriamente nas aldeias da serra da Lousã.
Ambas são corridas duras e que requerem alguma(bastante) preparação física e psíquica de modo a que se consiga chegar ao fim das mesmas, e se possivel, com força suficiente para quando cruzármos a meta, consigamos levantar os braços e colocar um sorriso nos lábios de modo a disfarçar o nosso cansaço!!
Fazer estas provas foi uma decisão que tomei, consciente de que irei "penar" muitas vezes e que mais vezes ainda pensarei no "que raio é que eu faço aqui!!!" mas também encaro estes desafios com o querer superar a mim e só a mim próprio!
Posto isto, só me resta uma coisa... treinar!!!
Desde então nunca mais deixei de correr. Tenho corrido com bastante frequência, dado que é mais simples equipar assim que termina o trabalho e ir até ali correr nem que seja por 45min ou 1hora, do que sair do trabalho, ir até casa, estar vestir o equipamento de BTT e ir pedalar para a estrada, porque no inverno os dias são mais paequenos e não dá para ir até ao mato.
Destas corridas até ao trail ou corrida de montanha, como lhe queiram chamar, foi um salto.
A corrida na estrada torna-se um pouca aborrecida porque, no meu ponto de vista, resume-se em por um pé à frente do outro, olhos na estrada e dá-lhe newtons nas pernas. Já o trail acaba por ser um pouco como o BTT, nunca se anda por caminhos e sitios iguais, pode-se sempre ir apreciando a paisagem envolvente, e apesar de também termos que correr, é uma corrida diferente.
Não quer dizer que não corra na estrada, até porque à noite não dá muito jeito correr no mato, mas, sempre que tenho disponibilidade aproveito para ir faze uns trail´s em alguns locais de grande beleza e com alguma dificuldade aqui perto de casa, como é o caso do "monte" aqui perto de casa, a Maúnça, ou em Porto de Mós, onde existe um sem fim de caminhos prontos a serem desbravados pelas minhas sapatilhas.
Foi assim, numa das corridas que estava a fazer que me lembrei: "e porque não experimentar uma dessas provas que por aí há?".
Feita a pesquisa das (muitas) provas existentes, decidi-me duas organizações cujo formato consiste num circuito com três provas cada: Oh Meu Deus e AXTrail.
A minha escolha recaiu sobre estas principalmente por um motivo: as zonas em que as provas são efectuadas.
A organização do Oh Meu Deus - Horizontes - optou por centrar as suas provas num dos cenários mais dificeis (para os atletas): a Serra da Estrela (para já, está a falhar com esse compromisso).O circuito do OMD deveria ser na rigião da Serra da Estrela. Eu disse deveria porque, a primeira etapa era suposto ser em Gouveia, mas acabou por se realizar em Proença-a-Nova. A segunda etapa está prevista para a Covilhã e a terceira em Manteigas. A ver vamos!
Quanto à organização do AXtrail - Go Outdoor - e como o próprio nome do circuito índica é todo realizado nas belas Aldeias de Xisto, mais propriamente nas aldeias da serra da Lousã.
Ambas são corridas duras e que requerem alguma(bastante) preparação física e psíquica de modo a que se consiga chegar ao fim das mesmas, e se possivel, com força suficiente para quando cruzármos a meta, consigamos levantar os braços e colocar um sorriso nos lábios de modo a disfarçar o nosso cansaço!!
Fazer estas provas foi uma decisão que tomei, consciente de que irei "penar" muitas vezes e que mais vezes ainda pensarei no "que raio é que eu faço aqui!!!" mas também encaro estes desafios com o querer superar a mim e só a mim próprio!
Posto isto, só me resta uma coisa... treinar!!!
quarta-feira, dezembro 21, 2011
OH MEU DEUS
Para o ano de 2012, a organização colocou mais duas provas no seu calendário e colocou outras distância, mais curtas, de modo a que todos possam experimentar esta divertida maneira de correr. Cabe assim ao atleta escolher aquela que mais lhe convém / se sente mais bem preparado (ou pelo menos assim deveria ser).
Assim sendo, o meu suplício terá ínicio em Proença-a-Nova, no dia 14 de janeiro, numa distância de +/- 40km, continuará na Covilhã, a 10 de março com +/- 60km e terminará em Manteigas no dia 5 de maio nuns épicos 104km!!!!! (será?!?!?!).
Não sei se terei colocado a fasquia demasiado alta ou não, mas o certo é que para o ano de 2012 se adivinham grandes empenos!! (em jeito de proposta... Ferrão se leres isto, é claro que estou a contar contigo para me ajudares!!)
Quem se quiser juntar a mim é só dizer, toda a companhia é bem vinda! (pode ser só mesmo para acompanhar e dar assitência / apoio, o que interessa é que estejam presentes!)
O segundo significado que a expressão "Oh Meu Deus" irá representar para mim será a da frase que irei, seguramente, repetir mais vezes durante estas provas!!
Para já vou treinando, suave para não me cansar muito!
À parte desta prova, irei tentar estar presente no circuito AXTrail (Aldeias de Xisto).
Todas as informações sobre o "Oh Meu Deus" AQUI
quarta-feira, outubro 19, 2011
Ultra Trail Mont Blanc
Esta é a prova das provas de ultra trail!! 170km com 20.000 de acumulado é impressionante. Mas mais impressionante é mesmo o tempo que os primeiros demoraram a realizar todo o percurso!!! De realçar a excelente prestação do "nosso" português Carlos Sá.
Quero aproveitar aqui o meu blog para avisar a concorrência que estou a treinar FORTE para me catapultar para o estrelato enquanto trail runner. Preparem-se!!!!
P.S.: aqui ficam os dados do trail no meu "quintal" - 33km / 3h55m / 1300m acumulado.
sexta-feira, junho 17, 2011
Uma inspiração (nos momentos de loucura....)
Kilian Quest
quinta-feira, março 31, 2011
Outro olhar sobre a Estrela (a Serra da)
Este é um projecto que tem sido adiado vezes sem conta, ou por causa disto ou por causa daquilo, mas desta feita vai mesmo passar dos papéis para o terreno.
Nos dias 21, 22 e 23 de Abril, vou realizar uma expedição até à Serra da Estrela, com o intuíto de ficar a conhecer sitios/locais apenas acessíveis de uma maneira: a pé!
Para esta aventura irei ter como "centro de operações" um dos locais mais bonitos, senão o mais bonito da Serra da Estrela: o Covão d´Ametade. Será aqui que irei acampar e será aqui o ponto de partida e o final dos percurso a realizar.
Quanto aos dois passeios a efectuar, ambos se iniciam com a subida ao Cântaro Magro mas depois um deriva para a direita em direcção ao Cântaro Gordo e ás Salgadeiras e outros locais de rara beleza, e o outro passeio vai em direcção à torre para depois fazer uma ligação ás lagoas existentes na "maciço central" da Serra da Estrela.
Os dois percursos têm uma distância de 20km aproximadamente, no entanto o primeiro percurso é um pouco mais exigente dado o tipo de terreno.
Quem quiser participar é só dizer.
Agora é contar os dias que faltam e esperar que o S.Pedro ajude nos dias da expedição.
Programa
Dia 21 - Viagem até ao Covâo d´Ametade (Serra da Estrela)
- Montagem do centro de operações
Dia 22 - Realização do percurso 1 (duração: 7h/8h)
Dia 23 - Realização do percurso 2 (duração: 5h/6h)
- Viagem de regresso a Leiria
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